Será realizado de 26 a 29 de
Março de 2014, a partir das 16h no Clube Municipal – Tijuca/RJ – o 14º
Congresso do SEPE (o credenciamento para a participação no evento ocorrerá a
partir das 10h nos dias 26; 27 e 28/Março).
Bom, eis aí uma boa oportunidade
para nos interarmos mais sobre a atuação e perspectivas do SEPE, e assim
adquirirmos maior embasamento e legitimidade na construção de reflexões sobre a
atuação da entidade.
Não quero afirmar – como verdade
absoluta e inquestionável – que somente aqueles que participarem terão “autoridade”
para tecer críticas. Não, não é isso.
Mas, inegavelmente, grande parte
dos docentes da rede está desconectada de qualquer tipo de mobilização em
defesa dos interesses da classe e, além disso, é campo fértil para a semeadura
de comentários pouco produtivos a respeito da atuação da entidade, bem como dos colegas mobilizados (comentários
muito mais baseados em reverberações do que em experiências próprias).
Ora, também não estou negando que
as críticas produzidas sejam injustas, exageradas ou sem fundamento. Mas, estou antes
afirmando que não podemos – diante do atual cenário de desprestígio da atuação
docente – continuar a dar eco a
situações que enfraqueceram/enfraquecem a coesão da classe; a autoimagem do
profissional e a imagem deste junto à opinião pública.
Portanto, a presença em evento
tão significativo da entidade de classe (além das assembleias periódicas) é
oportunidade ímpar para a mudança dos
paradigmas daqueles que permanecem enraizados nos deméritos e não nos méritos
da atuação da entidade.
Cabe lembrar que todas - e
reafirmo o todas - as conquistas dos docentes
são frutos das reivindicações e lutas da classe e não meros frutos da
benevolência dos mandatários e gestores (sejam de “direita” ou “esquerda”) que
ocuparam/ocupam o governo e a respectiva secretaria estadual.
Finalizando, queremos uma
educação pública de qualidade e a valorização dos profissionais da área, e este deve ser o amálgama;
por mais que tenhamos concepções diferentes para alcançar o objetivo.
Assim sendo, a efetividade da
atuação da entidade representativa de classe (no sentido de satisfazer as
expectativas da classe que representa) se dá na medida em que a coesão dos
representados resulte de alcance, mobilização e visibilidade compatíveis com as
dimensões da categoria.
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