segunda-feira, 24 de março de 2014

CHAMAMENTO

Será realizado de 26 a 29 de Março de 2014, a partir das 16h no Clube Municipal – Tijuca/RJ – o 14º Congresso do SEPE (o credenciamento para a participação no evento ocorrerá a partir das 10h nos dias 26; 27 e 28/Março).

Bom, eis aí uma boa oportunidade para nos interarmos mais sobre a atuação e perspectivas do SEPE, e assim adquirirmos maior embasamento e legitimidade na construção de reflexões sobre a atuação da entidade.

Não quero afirmar – como verdade absoluta e inquestionável – que somente aqueles que participarem terão “autoridade” para tecer críticas. Não, não é isso.

Mas, inegavelmente, grande parte dos docentes da rede está desconectada de qualquer tipo de mobilização em defesa dos interesses da classe e, além disso, é campo fértil para a semeadura de comentários pouco produtivos a respeito da atuação da entidade, bem como dos colegas mobilizados (comentários muito mais baseados em reverberações do que em experiências próprias).

Ora, também não estou negando que as críticas produzidas sejam injustas,  exageradas ou sem fundamento. Mas, estou antes afirmando que não podemos – diante do atual cenário de desprestígio da atuação docente – continuar  a dar eco a situações que enfraqueceram/enfraquecem a coesão da classe; a autoimagem do profissional e a imagem deste junto à opinião pública.

Portanto, a presença em evento tão significativo da entidade de classe (além das assembleias periódicas) é oportunidade ímpar  para a mudança dos paradigmas daqueles que permanecem enraizados nos deméritos e não nos méritos da atuação da entidade.

Cabe lembrar que todas - e reafirmo o todas -  as conquistas dos docentes são frutos das reivindicações e lutas da classe e não meros frutos da benevolência dos mandatários e gestores (sejam de “direita” ou “esquerda”) que ocuparam/ocupam o governo e a respectiva secretaria estadual.

Finalizando, queremos uma educação pública de qualidade e a valorização dos  profissionais da área, e este deve ser o amálgama; por mais que tenhamos concepções diferentes para alcançar o objetivo.

Assim sendo, a efetividade da atuação da entidade representativa de classe (no sentido de satisfazer as expectativas da classe que representa) se dá na medida em que a coesão dos representados resulte de alcance, mobilização e visibilidade compatíveis com as dimensões da categoria.

Pois em contrário continuaremos a assistir a desagregação gradual do professorado (enquanto classe trabalhadora), num movimento não mais de fora para dentro; mas sim de dentro para fora tal o grau de alienação que assola os quadros da educação pública.

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