Olá pessoal !
Ontem, 10/SET/2013, o blog
foi contatado pela mitológica autoridade (do também mitológico) município de
Sucupira que manifestou total apoio aos docentes da rede estadual do Rio de
Janeiro e às suas reivindicações. Ainda, o chefe do executivo sucupirense afirmou
estar aliviado com a recente decisão do STF que colocou por terra a iniciativa
da SEEDUC/RJ de configurar a greve dos docentes como ilegal.
O eloquente e criativo
político, vez por outra, durante a conversa fazia analogias entre a situação
dos professores do seu município e os do Rio de Janeiro, dando a entender que
os de lá não sofrem com superlotação das turmas; não sofrem com otimizações
frequentes das turmas; recebem benefícios tais como o de saúde, de transporte,
de alimentação e o de cultura [este último pago duas vezes, sendo uma vez a
cada semestre]; tem a carga horária respeitada com 1/3 dela dedicada ao
planejamento; carga horária em regime especial durante o curso de mestrado e
doutorado; as escolas são equipadas com recursos didáticos [midiáticos ou não]
em quantidades suficientes de forma que impeçam as "disputas" entre
professores por tais recursos; as escolas possuem salas temáticas; laboratório;
biblioteca [tudo funcionando]; profissionais de apoio [inspetores, pessoal de limpeza
e merendeiras]; as secretarias possuem efetivo completo e a coordenação
pedagógica não é burocratizada nem feita de uma pedagoga só; os professores não
são perseguidos pelas direções por conta de divergências político-pedagógicas
e/ou quaisquer outras divergências com a direção e que [nos raríssimos casos de greve] o código de greve sempre foi respeitado.
Enfim, a ilustre
autoridade apresentou um longo comparativo que só não iremos reproduzir na
íntegra por conta do constrangimento que poderia causar aos defensores da
(des)política de valorização do magistério estadual que tem sido implementada
pela atual gestão da SEEDUC/RJ, de maneira tão ciosa.
No entanto, marcou a sua
última fala ao abordar o encaminhamento que tem sido dado pela SEEDUC para
lidar com as justas reivindicações dos professores da rede estadual por
melhores condições de trabalho e salário.
"Como docentista
juramentado, não posso concordar com essa iniquidade, com essa miserabilidade,
essa desumanidade e por que não dizer, essa vergonhosidade que está sendo feita
com os professores e a educação pública no Rio de Janeiro".
Finalizando, judicializar as diferenças de opinião impede o diálogo e a construção de alternativas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
O seu comentário passará pela Moderação e Não esqueça o seu e-mail para contato!